sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Confira a coluna no Página 20

Confira no jornal Página 20 desta sexta-feira, 17, a versão impressa da coluna Papo de Mãe. Você também pode acessar pela Internet, no endereço www.pagina20.com.br.

domingo, 12 de outubro de 2008

Meu filho não quer comer...


“Meu filho não come”., esta é uma das queixas mais freqüentemente recebida pelos pediatras no dia a dia de seus consultórios
A falta de apetite pode ser uma situação normal própria da idade, entretanto uma criança que come pouco é sempre motivo de desespero da mãe, que acaba se tornando ansiosa e criando um clima de ansiedade em todos os familiares se esta situação persiste.
A causa da recusa alimentar pode ter origem orgânica, ou de deficiência de minerais e de vitaminas, mas também pode ser reflexo de um comportamento protecionista por parte dos pais , dos avós e de todos os membros da casa. De acordo com a faixa etária podemos ter uma causa preponderante para esse comportamento.

1.Diminuição do crescimento

Durante o 1º ano de vida o crescimento da criança se processa com muita rapidez, cerca de 25 centímetro de altura , isto quer dizer que se ao nascer o bebê tem 50 cm ao completar 1 ano ele deve estar em média com 75 cm, a partir do segundo ano este ritmo diminui e entre os 3 e 6 anos a média de crescimento é só de 5 a 7 centímetros por ano.
Com isso há menor necessidade de quantidade de nutrientes e de energia pela criança, o que reflete diretamente no apetite da criança.

2.Aumento do grau de autonomia



Com o desenvolvimento da criança esta passa a fazer escolhas alimentares, escolhas estas que nem sempre são de alimentos mais saudáveis. A criança também observa a atenção que os pais tem com a sua alimentação e começa a usar este fato para conseguir benefícios (um presente, uma guloseima a mais) e outras atenções que lhe sejam convenientes, com este comportamento sabe que se comer menos conseguirá impor a sua vontade e terá ganhos

3.Interesse pelo ambiente que vive

Com a chegada do 2º ano de vida a criança já caminha livremente pelo seu ambiente e passa a querer explorar o seu espaço a procura de novidades, qualquer coisa serve para chamar sua atenção,.isto torna mais difícil mantê-la sentada em frente a um prato de comida.
Outras causas:

a) Monotonia alimentar em casa , e as mudanças dos hábitos familiares (TV na sala de jantar, a falta de reunião da família na hora das refeições, etc)

b) A chegada de um grande número de lanchonetes (inclusive nas escolas) oferecendo inúmeras opções de fast food, com os aspectos mais apetitosos que as refeições caseiras, também passaram a influenciar nos hábitos alimentares infanto-juvenil.

c) A pressão que a mídia e a sociedade exercem principalmente sobre adolescente do sexo feminino de que a magreza significa “beleza e sucesso”, acabam induzindo-as a um comportamento de Anorexia Nervosa, ou seja de recusa a alimentar-se por um medo intenso de ganhar peso ou de se tornar gorda .

Bons hábitos alimentares são as melhores armas contra a falta de apetite



A criança começa a conhecer novos alimentos a partir dos 6 meses de idade quando deve começar a sofrer o desmame (até essa idade a alimentação deve ser exclusivamente o leite materno). É necessário que os pais estejam atentos a oferecer uma variedade em sabor e texturas dos alimentos, para que no final do primeiro ano de vida eles estejam aptos a comer junto com a família e receber os mesmos alimentos, com pequenas modificações nos temperos

ENTRE OS 2 E OS 3 ANOS

Nessa faixa etária as opções alimentares já se fazem presentes, e os pais devem respeitar os gostos dos filhos , nada de insistir com a criança para que come um determinado alimento que já foi oferecido por mais de uma vez e de formas diferentes, o melhor é substituir por outro do mesmo grupo nutricional. Exemplo se rejeita jerimum, procure substituir por beterraba, ou mandioquinha amarela, ou cenoura.
Outra característica dos pré-escolares é manipulação dos alimentos, o que deve ser permitido uma vez que ajuda no seu desenvolvimento


Meu filho só come “bobagens”
Esta é outra queixa que não falta em consultórios de profissionais que atendem crianças e adolescentes.

A criança em idade escolar , tem mais acesso a refrigerantes, frituras e guloseimas, estes alimentos quando ingeridos em excesso e com muita freqüência costumam interferir nas refeições principais.
As crianças com mais de 6 anos costumam observar os hábitos alimentares de outros membros da família ou amigos e os repetem se os admirarem. Os pais de crianças em fase escolar devem ter o hábito de ter uma dieta saudável e com alimentos variados, uma vez que serão facilmente imitados pelos menores. Não adianta insistirmos em que a criança tome suco de frutas quando seus pais só ingerem refrigerantes.

A refeição deve ser realizada de uma maneira bastante prazerosa , com a participação de boa parte da família, este momento deve ser de alegria e integração ,e este ritual deve ser incentivado desde cedo pelos pais.
A aparência dos pratos também costuma interferir no apetite

Tenha sempre muito cuidado ao levar seu filho ao super mercado , os alimentos mais escolhidos acabam sendo as chamadas “bobagens” , já que por própria estratégia da mídia as guloseimas são colocadas ao alcance dos olhos e das mãos das crianças

Como proceder quando a criança não come?

O primeiro passo é verificar com o pediatra se o crescimento está compatível com a idade
Ao oferecer um alimento que a criança não tente disfarçar os alimentos, é importante que ela saiba o que está comendo, se é cenoura diga que é cenoura, só assim ela saberá identificar o sabor de cada alimento
Evite açúcar e sal em grande quantidade
Procure fazer com que a criança de mais idade participe da elaboração das refeições pedindo-lhe sugestões ( se prefere o frango cozido ou assado por exemplo) .
Não deixe a criança comer na frente da televisão ou do computador
Evite fazer criticas ou comparações desagradáveis tipo você come como uma formiga, ou você só faz sujar tudo quando come.
Não faça trocas para que ele se alimente melhor: vai ganhar um sorvete se comer tudo
Ofereça à criança diferentes alimentos ao dia.

Com informações da Sociedade Paraense de Pediatria.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Games ajudarão crianças a aprender



Em uma daquelas iniciativas que eu sempre elogio e nunca mudarei minha postura em relação a isso, a Microsoft revelou o G4LI (Games For Learning Institute), um projeto que em conjunto com a Universidade de Nova Iorque tentará desenvolver formas de usar jogos eletrônicos para ensinar matemática, ciência e engenharia para crianças.

Segundo Craig Mundie, chefe do departamento de pesquisas e estratégias da empresa, "a tecnologia tem o potencial de nos ajudar a reinventar o processo educacional e excitar e inspirar os jovens a se interessar pela matemática, ciência e tecnologia." Já para Ken Perlin, professor na NYU, "o ensino médio é um estágio crítico para os estudantes. Nele os alunos são apresentados a conceitos mais complexos tanto de matemática quanto de ciência.

Muitos estudantes então acabam desanimando e perdendo o interesse, gastando seu tempo então com videogames." A Microsoft investirá 1.5 milhões de dólares para iniciar o projeto e a mesma quantia será investida em diversos colégios de ensino médio. Muitos educadores esperam que os videogames possam resgatar a "geração internet" cujo os conhecimentos nas supra-citadas matérias vem decaindo preocupantemente.
via Meio Bit Games by Dori Prata on 10/10/08

Coluna no Página 20

Confira a nossa coluna no jornal Página 20. Ela é publicada toda sexta-feira e fica disponível na versão on-line do jornal através do link http://www.pagina20.com.br!!!!

Ingresso para o circo!

Este é o Vicente Luiz. Ele tem seis aninhos, faz a 1º série no Colégio Educar e adoooora fazer arte. Com essa cara aí não nega que gosta de uma bagunçinha básica de vez em quando! Ele é um dos vencedores da promoção Concorra a ingressos para o circo. Mande a foto do seu filhote fazendo arte para papodemae@pagina20.com.br e concorra!

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Mel: proibido para menores de 1 ano


O alerta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, é baseado em estudos que mostram a presença de bactérias causadoras do botulismo intestinal em amostras de mel. O botulismo é uma intoxicação alimentar que atinge o sistema nervoso e pode causar tremores, dificuldade de deglutição, moleza no corpo e falta de apetite. Em casos mais graves, há o risco de insuficiência respiratória e de complicações neurológicas. De acordo com o Guia Brasileiro de Vigilância Epidemiológica , a doença é responsável por 5% das mortes súbitas em crianças menores de 1 ano de idade. Isso acontece porque o sistema gastrintestinal da criança ainda não está totalmente desenvolvido. Já a garotada mais velha, assim como os adultos, elimina o bacilo Clostridium botulinium , o responsável pelo problema, sem dificuldade. Por isso, não corre o risco de sofrer intoxicação.

Quem já deu mel ao filho não precisa se desesperar pois o período de incubação da bactéria varia entre 12 e 36 horas. Depois do vencimento desse prazo, a criança não está mais sujeita aos perigos do botulismo. Se a ingestão tiver sido recente, os pais devem ficar atentos a sintomas como vômitos, diarréia, fraqueza e dificuldade para engolir. Em caso de dúvida, o ideal é procurar um médico.

Vale lembrar que o bacilo causador desse tipo de intoxicação pode ser encontrado tanto no mel artesanal como no industrializado. Às vezes, o micróbio também contamina conservas de vegetais, produtos enlatados, embutidos de forma artesanal, queijos e, raramente, outros alimentos industrializados. (Bebê.com)

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Mamãe e papai contra a rubéola


A rubéola é uma doença sem grandes conseqüências nos adultos, mas que traz sérias complicações para os bebês em gestação. O bebê que está no ventre da mamãe pode nascer com malformação congênita. A infecção fetal é chamada de Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) Daí a importância da vacinação dos adultos entre 20 e 39 anos, faixa etária que foi alvo da campanha de vacinação do Ministério da Saúde. Papai e mamãe, se você ainda não se vacinou procure um posto de saúde e vacine-se! Os bebês agradecem! As grávidas não podem ser vacinadas e 70% dos casos de vírus da rubéola em 2007 foram apresentados em homens, os principais transmissores da doença para as mulheres. Para os marmanjos com medo da agulhada: a injeção não dói nada e é aplicada com a mesma agulha utilizada para vacinar crianças, ou seja: bem fininha.