sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Lugar de circo é na escola


Quando o espetáculo acaba no circo começa uma rotina de trabalho e ensaios, de uma vida quase normal a não ser o fato de estar numa cidade a cada mês. Uma lei federal ampara os filhos de artistas e garante que eles tenham direito de estudar em qualquer escola da rede pública pelo período de tempo em que permanecerem na cidade. As crianças que acompanham o Marcos Frota Circo Show não ficaram fora da sala de aula e transformam os intervalos das aulas numa troca riquíssima de experiências e cultura. “Elas têm vivências diferentes, viajam muito, têm contato com diversas culturas e são do circo – o que é um diferencial imenso. A interação entre as crianças é muito grande. Mas o importante é não perder de foco que elas são crianças, precisam de amor, de cuidados e atenção. Precisam de uma escola, de estudos. Tentamos oferecer o máximo de normalidade para que elas se sintam à vontade para acompanhar as aulas e obter resultados, que, aliás, pelo histórico que trazem das escolas anteriores, são excelentes”, comentou a pedagoga Ângela Guimarães, da Max.
O produtor executivo do circo, André Marcelo, explica que a equipe faz uma avaliação das escolas na busca por uma que atenda o perfil necessário, que respeite e conviva com as diferenças e tenha qualidade. “O estudo é uma das exigências para que as crianças fiquem conosco. Criança tem que estudar. A vida no circo precisa seguir uma normalidade fora do espetáculo”, disse.
O senador Tião Viana se encantou com uma apresentação do Marcos Frota Circo Show em Brasília e desde então vem tentando trazer um núcleo da Universidade do Circo para Rio Branco. O ator Marcos Frota também tem interesse e durante a temporada no Acre vai negociar com o governo a implantação do primeiro núcleo da escola de circo na Amazônia aqui na capital. Segundo o ator, a Petrobrás está interessada no projeto. Se você tem um filhote em casa que vive fazendo arte fique na torcida.

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